E se podes chorar, chora, porque a alma precisa declarar
E se gritas, não ouves o que dizes, por que muito ousas dizer sem pensar
E agora que pensas, cala-te diante do eco de sua voz muda
E guarda aquilo que sentes.
E sente.
E muito sente.
Até que estoura um pensamento rouco. Forte, mas rouco.
E, mesmo que por pouco, se deixa levar numa lágrima que corre manca
Ela que rola miúda logo se infla em companhia
E agora, depois de chorares, tua alma agradece
Pensa novamente, livre da pressão de uma dor que ainda dói.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
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