Tempo de reflexão
Prosperidade, paz, união
Partilhar fraternidade
Emanar carinho e humildade
Fazer o bem, sem ver a quem...
Natal? Não.
PRESENTE!
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Movimento
Anda, anda por que ficar parado cansa.
Ócio dá doença, com sono você não pensa.
Mas quando for vá devagar, muita pressa pode atrapalhar.
Anda... Ficar parado cansa.
Ócio dá doença, com sono você não pensa.
Mas quando for vá devagar, muita pressa pode atrapalhar.
Anda... Ficar parado cansa.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Tudo igual
agora pára pra pensar
depois de agir sem ter pensado
agora pára pra escutar
depois de muito ter falado
escuta e pensa ao mesmo tempo
confusão de pensamento
e age...
e fala...
depois de agir sem ter pensado
agora pára pra escutar
depois de muito ter falado
escuta e pensa ao mesmo tempo
confusão de pensamento
e age...
e fala...
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Estrada Comprida
Estrada comprida me cumpra o que promete
Mostre-me seus caminhos, mas não deixe que eu me aperte
Não me esconda seus abismos e não me deixe cair
E se isso acontecer, que seja pra depois subir
Estrada comprida te peço, que eu seja recompensada
Que ao final de seu caminho eu seja iluminada
Não peço nada material, mas alimente meu espírito
Engrandeça minha alma, amenize o meu grito
Estrada comprida, agora faço o último pedido
Se um dia eu me cansar ofereça-me abrigo
Eu caminho só, mas carrego muito em mim
Encho-me de esperança para então chegar ao fim
Mostre-me seus caminhos, mas não deixe que eu me aperte
Não me esconda seus abismos e não me deixe cair
E se isso acontecer, que seja pra depois subir
Estrada comprida te peço, que eu seja recompensada
Que ao final de seu caminho eu seja iluminada
Não peço nada material, mas alimente meu espírito
Engrandeça minha alma, amenize o meu grito
Estrada comprida, agora faço o último pedido
Se um dia eu me cansar ofereça-me abrigo
Eu caminho só, mas carrego muito em mim
Encho-me de esperança para então chegar ao fim
domingo, 2 de novembro de 2008
Desencontro
De um lado a outro, pensamentos se atravessam.
Em meio a um caos existencial
Ela, mãe, mulher, forte, sensível,
Ele, chefe, machista, apaixonado,
Encontram-se pelo jantar
Introspecção...
A sopa é o que de mais próximo há entre eles
Seus olhares se cruzam, mas não se tocam.
A firmeza com que seguram suas colheres denota o tom da noite
Os pratos se esvaziam bem como suas memórias ao passar dos anos
Efemeridade...
A palavra se mostra em falta
A fraqueza se mostra em excesso
Orgulho...
Formalidade após 15 anos
Timidez após algumas bodas
Desilusão...
O tempo se esgota a cada minuto
Entusiasmo atropelado
Extinção...
Fim anunciado ou um cálculo desmedido
Nada mais importa
Escassez...
Em meio a um caos existencial
Ela, mãe, mulher, forte, sensível,
Ele, chefe, machista, apaixonado,
Encontram-se pelo jantar
Introspecção...
A sopa é o que de mais próximo há entre eles
Seus olhares se cruzam, mas não se tocam.
A firmeza com que seguram suas colheres denota o tom da noite
Os pratos se esvaziam bem como suas memórias ao passar dos anos
Efemeridade...
A palavra se mostra em falta
A fraqueza se mostra em excesso
Orgulho...
Formalidade após 15 anos
Timidez após algumas bodas
Desilusão...
O tempo se esgota a cada minuto
Entusiasmo atropelado
Extinção...
Fim anunciado ou um cálculo desmedido
Nada mais importa
Escassez...
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
impulsividade
instinto animal
corpo, pele, toque carnal
se quero, quero agora
o depois não chega já
tempo que passa depressa
demora agora a passar
vontade que cresce louca
louca me deixa estar
ah, tempo bandido
vontade, que perigo
aguenta; força.
corpo, pele, toque carnal
se quero, quero agora
o depois não chega já
tempo que passa depressa
demora agora a passar
vontade que cresce louca
louca me deixa estar
ah, tempo bandido
vontade, que perigo
aguenta; força.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Ação
Faca que fere corta
Roda que gira rola
Campainha na mão apita
Palhaço que vê imita
Asa que bate voa
Chuva fraca no céu garoa
Pincel na mão desenha
Quem muito algo quer se empenha
Corpo que pula cansa
Pé que se mexe dança
Construção que não é forte desaba
Ponto final acaba.
Roda que gira rola
Campainha na mão apita
Palhaço que vê imita
Asa que bate voa
Chuva fraca no céu garoa
Pincel na mão desenha
Quem muito algo quer se empenha
Corpo que pula cansa
Pé que se mexe dança
Construção que não é forte desaba
Ponto final acaba.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Ego
Se muito lhe posso
Com pouco te calo
Se agora não quero
Amanhã te escalo
Se te tenho à deriva
É por não desejar
Se quando te quero
Eu posso lhe amar.
Com pouco te calo
Se agora não quero
Amanhã te escalo
Se te tenho à deriva
É por não desejar
Se quando te quero
Eu posso lhe amar.
domingo, 28 de setembro de 2008
Imprecisão
Não há graça em se viver desprovido da dúvida. Precisamos dela, pois se trata de uma mola que nos impulsiona a indagar-nos sobre nossos atos e suas conseqüências. Se não fosse assim, viveríamos sem dor. A tentação de percorrer o caminho correto nos anula diante de nós mesmos. Somos sobrepujados por uma força extrema que desconfigura a capacidade analítica de calcular racionalmente cada passo. E é bom. É bom, pois a dúvida nos leva a percorrer trilhas extremas e a pouparmos delitos. Leva-nos a cometê-los. Compromete-nos com o medo e com a graça. Alia-nos a vontade e a clemência. Se não fosse essa imprecisão, não haveria o sorriso ao final da batalha. A dor da perda é apenas uma seqüela.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Ausência
Nada além do cinismo do Sol em tarde chuvosa;
Nada além da ironia do Arco-Íris em meio a garoa;
Nada além da audácia da Lua Cheia em céu tempestuoso.
Nada além da ironia do Arco-Íris em meio a garoa;
Nada além da audácia da Lua Cheia em céu tempestuoso.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Calma ao tempo
Talvez o tédio seja um remédio
Cura barata pra dor que fere fundo
E se o mundo não quiser gritar comigo
Que ao menos ouça o que digo
Aquilo que machuca a alma
Nada mais pede, além de calma
O tédio não cura,
Mas sim, é um bom remédio
Cura barata pra dor que fere fundo
E se o mundo não quiser gritar comigo
Que ao menos ouça o que digo
Aquilo que machuca a alma
Nada mais pede, além de calma
O tédio não cura,
Mas sim, é um bom remédio
domingo, 21 de setembro de 2008
Quando eu crescer
Quando eu crescer eu quero ser alguém melhor do que sou hoje. E digo quando crescer, pois ainda tenho muito em desenvolvimento. Quero que cresça meu intelecto, que cresça minha esperança. Quero que também cresça o meu amor, e que nunca cesse crescer a compaixão.
Fazer acontecer. Quero mudar. Mudar aquilo que não me faz bem. Mudar para melhor. Quando eu tiver certeza de que estou satisfeita comigo e, com minhas atitudes e sentimentos, aí sim serei gente grande.
Minha idade? De nada importa ela, senão para situar-me diante do tempo transcorrido, do passado. Viver de memórias nada mais é do que a arma dos que sentem medo. Receosos de idealizar, receosos de tentar.
Vivamos de novidades. Exploremos caminhos inovadores. Sejamos notícia de um presente que passa rápido e logo se esgota diante de nossos olhos. Não nos preocupemos com o futuro, pois ele se faz hoje.
Ninguém melhor do que nós mesmos para tratarmos de viver. Ninguém melhor do que nós mesmos para tratarmos de virar gente grande. Amadurecer não leva tempo; carece de reflexão.
Fazer acontecer. Quero mudar. Mudar aquilo que não me faz bem. Mudar para melhor. Quando eu tiver certeza de que estou satisfeita comigo e, com minhas atitudes e sentimentos, aí sim serei gente grande.
Minha idade? De nada importa ela, senão para situar-me diante do tempo transcorrido, do passado. Viver de memórias nada mais é do que a arma dos que sentem medo. Receosos de idealizar, receosos de tentar.
Vivamos de novidades. Exploremos caminhos inovadores. Sejamos notícia de um presente que passa rápido e logo se esgota diante de nossos olhos. Não nos preocupemos com o futuro, pois ele se faz hoje.
Ninguém melhor do que nós mesmos para tratarmos de viver. Ninguém melhor do que nós mesmos para tratarmos de virar gente grande. Amadurecer não leva tempo; carece de reflexão.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Quebra-Cabeça
Se ontem fosse hoje, então seria amanhã. Se depois fosse agora, o que não fiz faria já. Mas como amanhã já é depois e agora já passou, amanhã é quase já e hoje não é mais.
Metamorfose
Num mundo onde tudo acontece depressa, o tempo se mostra escasso. Mas tempo a gente cria. Não há tempo que falte, ou distância que persista. Existe entre nós uma rede de conexões que une pensamentos e pessoas. Aquilo que parece longe cabe na palma da mão, apesar do que está perto se fazer ausente.
Transformação.
Transformação.
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